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A Mente Moralista

Por que pessoas boas são segregadas por política e religião 

Autor: Jonathan Haidt

Participou do aclamado docudrama, O Dilema das Redes produzido em 2020.

Confira a entrevista.

Tradução: Wendy Campos

“Um marco na contribuição da compreensão da humanidade.”

— The New York Times Books Review

A mente é dividida, como um ginete montado em um elefante, e o trabalho do ginete é servir ao elefante. 

A história perdida do liberalismo

Da Roma antiga ao século XXI

Autora: Helena Rosenblatt – B.A. do Barnard College e seu M.A. e Ph.D pela Columbia University

A História Perdida do Liberalismo desafia nossas suposições mais básicas sobre um credo político que se tornou um grito de guerra — e um termo de escárnio — na praça pública cada vez mais dividida de hoje. Levando leitores da Roma antiga até os dias atuais, Helena Rosenblatt traça a evolução das palavras “liberal” e “liberalismo”, revelando os debates exaltados que ocorreram a respeito do seu significado.

Neste livro oportuno e provocativo, Rosenblatt desmascara o mito popular do liberalismo como uma tradição exclusivamente anglo-americana centrada nos direitos individuais. Ela mostra que foi a Revolução Francesa que deu origem ao liberalismo, e os alemães o transformaram. Somente em meados do século XX o conceito se tornou amplamente conhecido nos Estados Unidos — e então, como agora, seu significado foi calorosamente debatido. Os liberais eram, originalmente, moralistas de coração. Eles acreditavam no poder da religião para reformar a sociedade, enfatizavam a santidade da família e nunca falavam de direitos sem falar de deveres. Foi apenas durante a Guerra Fria e a crescente hegemonia mundial dos Estados Unidos que o liberalismo foi remodelado em uma ideologia estadunidense focada tão fortemente nas liberdades individuais.

Atualmente, ainda não conseguimos concordar sobre o significado do liberalismo. Nos Estados Unidos, um “liberal” é alguém que defende um grande governo, enquanto na França, um grande governo é contrário ao “liberalismo”. Os debates políticos ficam confusos devido à desordem semântica e conceitual. A História Perdida do Liberalismo define o registro direto em um princípio central da conversa política de hoje, e estabelece as bases para uma discussão mais construtiva sobre o futuro da democracia liberal.

” A História Perdida do Liberalismo é o relato mais agudo e cuidadoso já composto sobre o tema. A realização de Helena Rosenblatt é emocionante, com implicações evidentes para nosso próprio tempo de conflito ideológico.”— Samuel Moyn, Universidade de Yale

“Sistemática e ousada, esta provocativa história de ideias revela como as qualidades éticas do liberalismo, entendido como uma força multiforme, devem ser colocadas à frente e no centro. Traçando inventivamente as conexões tensas da tradição liberal com a religião e seu envolvimento com outros corpos de pensamento, esta ‘história perdida’ força uma reavaliação de várias versões estabelecidas das origens, do significado e do desenvolvimento do liberalismo.”— Ira Katznelson, coautora de Liberal Beginnings: Making a Republic for the Moderns

“Essa história intelectual clara e segura traça a evolução da tradição liberal por meio de um diálogo internacional de séculos sobre o caráter e o bem comum no qual a França e a Alemanha desempenharam papéis importantes. Contra esse pano de fundo, o liberalismo anglo-americano, focado nos direitos contemporâneos, pode ser interpretado como uma resposta ao desafio do totalitarismo do século XX.”
— William A. Galston, Brookings Institution

“Como o liberalismo se tornou a temida palavra com L? Enquanto os oponentes retratam o liberalismo como um conjunto de ideias desvinculadas de fundamentos morais, Rosenblatt traça sua história de séculos, mostrando que os proponentes não apenas deram a ele um núcleo moral, mas também apelaram aos líderes e cidadãos para se dedicarem ao bem público. Nestes tempos, poderíamos usar um pouco de ambos.”— Heather Boushey, autora de Finding Time: The Economics of Work-Life Conflict